Páginas


Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

KOMBOSKINI - Um típico cordão de oração de 100 nós

Um cordão de oração (chotki em russo, komboskini em grego) é um laço de nós, geralmente feito de lã, mas às vezes de madeira, que é usado para manter a contagem do número de orações que foram ditas. Normalmente é usado com a Oração de Jesus: "Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tenha piedade de mim, um pecador."

Historicamente o cordão típico tem 100 nós, embora os cordões de oração com 300, 50 ou 33 nós ou, menos comumente, 250 ou 12, também podem ser encontrados em uso, hoje em dia.

Há tipicamente uma cruz nodosa em uma extremidade e algumas contas em certos intervalos entre os nós. "O propósito é nos ajudar a nos concentrar, não necessariamente em contar."

Sua invenção é atribuída a Santo Pachomius, no quarto século, como uma aula para os monges analfabetos cumprirem um número volumoso de orações e prostrações.

Os monges sempre carregavam um cordão de orações com eles, para lembrá-los de orar constantemente, de acordo com a prescrição de São Paulo em I Tessalonicenses 5:17, "Orai sem cessar."

Em alguns livros litúrgicos ortodoxos russos, certas liturgias podem ser substituídas conforme a necessidade orando-se a Oração de Jesus um número específico de vezes, alguma coisa em torno de 300 a 1.500 vezes, dependendo da liturgia que estiver sendo substituída. Neste modo, as orações podem também ser ditas, se os livros litúrgicos estiverem indisponíveis, por qualquer razão.

O uso de um cordão de oração é uma ferramenta muito prática nesses casos, simplesmente por manter a contagem das orações ditas. Muitos cordões apresentam uma longa franja que era para enxugar a primeira lágrima do monge quando recebia uma Graça Divina ao termino de suas orações.

Outra forma de cordão de orações estava em uso antigamente na Rússia, e ainda é preservado entre os Antigos Crentes. É chamada lestovka ("escada"), e é organizada assimetricamente.

Enquanto o mais comum cordão de orações de 100 nós está dividido em quatro conjuntos de 25 nós cada, separados por grandes nós ou contas (divisores), a lestovka consistem em contadores formados de laços de tecido ou couro, geralmente contendo pinos curtos de pequeno diâmetro, organizados em grupos, conforme segue: 12 (para o número dos Apóstolos); 39 (para as semanas de gestação da Theotokos); 33 (para os anos de vida do Cristo na Terra), e 17 (para o número de profetas).

Estas secções são separadas por divisores maiores que os contadores, e há mais três contas do tamanho de divisores em cada extremidade, para um total de nove destes contadores grandes (para as nove categorias de anjos); assim, há um total de 101 contadores mais nove grandes contadores.

Onde as extremidades se unem, elas são costuradas a quatro folhas triangulares (para os quatro Evangelhos) costuradas de duas em duas, o par superior sobrepondo o inferior. A lestovka é usada com a oração de Jesus, mas também para contar as respostas da litania, a qual totalizará sempre 12 ou 33; para este propósito é mais apropriada do que a variedade de cordões de oração mais familiares.

O cordão de orações tem muitos paralelos entre outras religiões.

O nó

Antigamente, os monges contavam suas orações arremessando seixos em uma vasilha, mas isto era embaraçoso, e não podia ser praticado quando fora da cela. O uso do cordão possibilitou rezar a Oração de Jesus incessantemente, tanto dentro quanto fora da cela.

Diz-se que o método de atar o cordão de oração originou-se do Pai do Monasticismo, Santo Antonio o Grande [Santo Antão Abade].

Santo Antonio o Grande começou atando um cordão de couro com um simples nó para cada vez que orava Kyrie Eleiçon ("Senhor, tende Misericórdia ou Senhor, tende Piedade"), mas o Demônio vinha e desatava os nós para fazer perder sua contagem.

Santo Antonio o Grande então planejou um jeito – inspirado em uma visão que teve da Theotokos = AMãe de Deus – de atar os nós de modo que os nós faziam eles mesmos, constantemente, o sinal da Cruz.

Esta é a razão pela qual os cordões de oração ainda hoje são atados utilizando-se nós que cada um contém sete pequenas Cruzes sendo atadas mais e mais.

O Demônio não poderia desatar este cordão porque o Demônio é vencido pelo Sinal da Cruz.

Dom Farès Maakaroun

Arcebispo da Igreja Católica Apostólica Greco-Melquita no Brasil

Um comentário:

  1. Great that the Komboskini is also popular in portoguese speaking countries. Obviosly because almost every country in the world has orthodox people.

    Good Job! and God Bless!


    Grüß,
    Tiffany @ Komboskini

    ResponderExcluir