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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

domingo, 6 de maio de 2012

Adoradores da morte... Se o fato não é verdade, esta verdade é lamentavelmente um fato!

p/ Dom Farès Maakaroum: é bom ler e saber
Em 01 de Maio de 2012, Dom Gil escreveu:
Não conheço a veracidade desta notícia, mas concordo com o diálogo abaixo:
Antônio Olímpio
Conclusão de reunião de capelães de prisões americanas (Protestantes, Católicos e Islamitas)
REUNIÃO DE CAPELÃES DE PRISÕES DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA  (USA)
CONCLUSÕES DA REUNIÃO:
“A religião muçulmana é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários. No mês passado, assisti à uma classe de treinamento, para manter as minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.”
Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um SACERDOTE Católico, um PASTOR Protestante e um IMÃ Muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me, sobretudo o que o imã islâmico diria.
O IMÃ fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos. Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas. Quando chegou à minha vez, perguntei ao imã:
RICK MATHES - Capelão de Prisões (USA): Por favor, corrija-me se me equivoco, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do Islã, declararam a "JIHAD" (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?
Sem discutir minhas palavras, o IMÃ disse: "SÃO OS NÃO CRENTES".
RICK MATHES - Capelão de Prisões (USA): Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Alá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correto?
A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado respondeu: “ASSIM É!”
RICK MATHES - Capelão de Prisões (USA): Pois bem senhor IMÃ, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o PAPA BENTO XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o DR. STANLEY ordenasse a todos os protestantes que fizessem o mesmo para também poderem ir para o céu...
O IMÃ FICOU MUDO.
RICK MATHES - Capelão de Prisões (USA): Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo, para que eu vá para o céu e que o leve comigo.
Podia-se ouvir cair uma agulha no chão
de tanto silêncio,
quando o IMÃ inclinou a cabeça de vergonha.
Com o nosso sistema judicial liberal e por pressão da "ACLU" (Organização Árabe Americana), este diálogo não será publicado. Por isso, rogamos que faça circular este diálogo por todas as suas listas para o dar a conhecer.
RICK  MATHES -  Capelão de Prisões  (USA)


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Aniversário de Sua Santidade o Papa Bento XVI 19/04/2012 - Dom Fáres

Existem pessoas em nossas vidas que parecem ter vindo a este mundo apenas para nos indicar o Caminho para a vida. Nelas torna-se visível o fruto do Sacrifício de Cristo: O grão de trigo morto não fica só, mas dá muito fruto ao longo dos séculos. Nelas, Cristo mostra-se como Aquele Que vive no presente, Que chama continuamente os homens a imitá-Lo, tornando-os santos e conformando-os a Deus. Por intermédio de tais homens, entra no mundo o Reino de Deus, a Luz de Vida que se opõe à destruição do homem por obra dos poderes malignos. Aquilo que faz com que os Santos sejam Santos e qual é o Caminho Justo para nós: "Que tenhamos Fé no Nome do Filho de Deus, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros"(1 Jo 3, 23).

Vossa Santidade, o Papa Bento XVI, representa não só para mim e para o meu Irmão dom Edgard, mas para muitos outros, uma dessas pessoas, um desses homens. E é por isso que nesta ocasião do seu aniversário, gostaríamos de nos fazer porta-vozes não apenas de todos os Greco-Melquitas e de todos os Maronitas no Brasil, mas de inúmeras pessoas espalhadas pelo mundo inteiro, muito além dos confins da Igreja Católica, e mesmo além dos confins do mundo cristão. Gostaríamos de lhe exprimir do íntimo do nosso coração a nossa gratidão por tudo o que Vossa Santidade faz, de lhe assegurar a nossa oração e de lhe formular os bons votos a fim de que a Bondade de Deus o possa acompanhar em cada dia e ser a Luz do seu caminho.

Afinal, nossos amados, acreditar e amar são caminhos inseparáveis, e um não existe sem o outro, ninguém acredita sem amar como, também, ninguém ama sem acreditar: A Comunhão com Cristo leva ao Amor, e o Caminho mais breve rumo ao próximo é a Comunhão com Cristo, que está mais perto de cada um de nós, do que nós de nós mesmos.

Neste dia, Vossa Santidade festeja seu aniversário, conosco e por nós, na sagrada Eucaristia, em que Cristo se torna Presente no meio de nós e, da fonte inesgotável que brota do seu Coração, nos concede a vida, e vida em abundância. Possa o Senhor recompensá-lo, como recompensa os seus servos fiéis.

Beatíssimo Padre, muitos anos de vida em Cristo!

dom Farès Maakaroun, Arcebispo da Igreja Greco-Melquita. No Brasil

dom Edgard Madi, Bispo da Igreja Maronita. No Brasil

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Começando, atrasado, mas em tempo, 2012...

Caríssimos leitores do blog,

"Paz, Saúde e Honra!" (Lit. São João Crisóstomo)

Boa tarde! Como têm passado? Aliás, a pergunta é essa mesmo... ter passado ou estar passando, afinal, na vida, tudo, realmente tudo passa, não é mesmo? (Só não passa o Amor de Deus).

Nossos sentimentos, emoções, idéias, interpretações sobre o que quer que seja, enfim, passam.. e nós vamos passando pelo vale de lágrimas e o vale de lágrimas vai passando por nós... nada permanece como antes. Nosso corpo e nossa mente estão, também, rendidos a esta permanente passagem. Prova patente da força ininterrupta dessa permanente passagem são os sinais da debilidade, visto que, na medida que a juventude vai passando, com ela vão passando também muitas disposições que lhes eram próprias.

Somos reféns, por assim dizer, dessa sequência de passagens que nos transformam por dentro e por fora...

Ninguém permanece igual... em alguns períodos melhoramos em muitos aspectos e pioramos e tantos outros... em outros períodos, pioramos nos aspectos que tínhamos melhorado e acabamos por melhorar alguma coisa naqueles que costumávamos piorar... enfim, que rendição nos exige esta magnífica variação ou mutabilidade do nosso ser, não?...

Passamos de 2011 para 2012 e não sabemos se conseguiremos passar de 2012...

Que importa? Toda essa efemeridade é contingente mesmo... e tal condição de mutabilidade que nos faz escapar pelos dedos as melhores coisas que gostaríamos de fazer e que não conseguimos, é só um treinamento para que a nossa liberdade, sempre provada pelas nossas intermináveis aspirações e vontades sensíveis, encontre algum fio contínuo de mínima estabilidade a consolidar em nós uma permanente aceitação da Vontade de Deus, apesar da nossa completa indignidade e falta de merecimento.

Neste sentido, quanto mais entendemos nossa assoladora indignidade, na medida em que as antigas provas passam dando lugar às novas provas, mais difícil se torna continuar aceitando a Bondade de Deus que imutavelmente insiste em não considerar nossas falhas cootidianas como valor absoluto, tendo em vista que a única coisa Absoluta é o Amor de Deus por nós... e, então, precisamos fazer mais força de humildade para aceitar essa regra: Deus é Bom e nos ama, mesmo que nos sintamos cada vez piores... eu confesso que, às vezes, quase não consigo lidar com isso, visto que muitas vezes pioro muito, justamente naquilo que deveria melhorar... mas, tenho que aceitar... não sou Deus e não estabeleço regras... aceitando-as ou não, são elas que me estabelecem... sou só um conjunto de células mortais, inclinadas ao mal, que carregam - imprudentemente - no barro da existência, a jóia de uma alma imortal...

Nem digo que nado, mas que tento nadar - às vezes - contra a correnteza, para que o rio da vida não me leve a desaguar num oceano de mundanices... mas, a correnteza é forte e contínua... segue o fluxo normal da lei da gravidade, não faz esforço, tem a gravidade que puxa para baixo e faz todo o esforço em favor das águas que correm no leito do rio, desembocando-o no mar da história que em geral é sem ou contra Deus...

Quanto esforço que parece ser inútil, contra a gravidade que naturalmente leva as águas do rio, para tentar chegar mais próximo da fonte, a fim de beber água mais pura... e tudo isto sem dizer que são tempos de grandes enxurradas... no momento, há alguns meses, pareço estar apenas boiando, inerte, arrastado - ainda que contra vontade - pelas torrentes da realidade... perdendo, com isso, a conquista do pequeno trecho nadado com grande esforço na direção contrária do rio que segue curso sem trégua na direção do mar...

Exausto, queria poder deitar no convés da barca que com força motriz devia remar contra a correnteza da vida segundo o ímpeto das vontades próprias... onde pelo menos tivesse o resto da tripulação alternando comigo o remo para voltar à primeira fonte... mas, parecem que as velas, o leme e a proa da nau estejam apontando para o oceano do mundo... se pulo na água, vou afogar... se fico na barca, serei considerado amotinador e relegado ao cárcere, já que não sou oficial em comando (e sequer possuo competência para ser... sou só um marujo que quer remar na rota do Primeiro Amor, comandado por uma capitania que saiba respeitar as cartas náuticas)...

Seja como for, não possuo mais que tão somente a vontade de subir rio acima... mas, a vontade, sozinha, não me conduzirá à nascente... forças já não tenho para voltar à água e nadar com o entusiasmo e o vigor de um atleta da cruz... meus membros parecem atrofiados pela dor dos meus próprios pecados e pelas caimbras por eles causadas como suas consequências ...

Não sei a quantos quilômetros estou longe da nascente... tampouco quantos faltam para a barca ganhar a vastidão do mar turbulento da história... ou ainda quanto glub glub conseguirei fazer antes de afogar de vez, passando desta para, quem sabe, uma vida melhor...

Tenho a impressão de que, no momento, o melhor a fazer é agarrar-me um pouco à margem - ficando à margem das coisas - para descansar, recobrar os sentidos de um quase afogamento, esperar o tempo passar, enquanto observo da margem - e à margem – para ver o que vai acontecer...

Talvez eu anime a subir mais uma vez – já que não será a primeira e improvável que seja a última, caso continue sobrevivendo - uma escarpa rochosa para tomar pé das coisas, arrastando comigo para uma gruta, o Santo Sacerdócio de Cristo... quem sabe consiga ver a distância que estou da nascente e observar o curso "feliz" de uma "nova evangelização" que desce as corredeiras com o mesmo frenesi de quem pratica a radicalidade dos esportes modernos, colocando em risco a própria vida por um bocado de adrenalina... na direção do mar da história secular que é, em alguma medida, pagã, noutra, no fundo no fundo (de onde as falhas geológica fazem emergir as tsunamis), anticristã...

Bem... preferia não estar escrevendo de modo aparentemente tão poético o drama da realidade... mas, é deste modo que começo 2012... e é deste modo que reapareço para dar alguma notícia...

Deus os abençoe!

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN