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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Gaudium de veritate - A alegria que provém da verdade...

Cada época carrega consigo méritos e deméritos circunscritos ao conjunto dos elementos que a constitui, os quais, nós sempre denominamos nas reflexões que postamos neste blog como “paradigma epocal” ou recorrendo constantemente ao famoso e completo conceito tomista da forma mentis, que normalmente traduzimos por modelo mental, que é próprio e específico a cada época.

A recorrência insistente destas expressões em nossas reflexões – ou “provocações” como preferimos chamar - é a admissão precisa de que nenhum argumento, conhecimento ou mesmo opinião se constrói sem uma base, sem um chão.

Toda idéia ou construção teórica parte de um lugar comum: a razão. Fora da razão não existe idéia sobre o que quer que seja - verdadeiro ou falso.

E a razão é o imperativo criativo para tal empreendimento. E porque é o imperativo criativo, ela é capaz de formatar a realidade sobre algo de modo múltiplo e variado. Em níveis diferentes de discurso a mesma lógica pode ser aplicada concordando com a verdade ou discordando dela, como temos repetido reiteradas vezes.

Alguns discursos, como o nosso, partem da lógica real apreendida da observação simples do mundo e do seu conjunto fenomênico, apresentando a idéia no tom colorido da linguagem livre e poética, com alegorias e analogias (parabólicas e hiperbólicas) próprias desse modelo mental.

Outros discursos se valem do vigor sistemático das grandes formulações com embasamento e fundamentação acadêmica, apresentada em tons preto (ausência de cor) e branco (síntese das cores) da linguagem sistemática e acadêmica, como os discursos preferidos pelo bom amigo Pe. Elílio.

Cada qual serve ao seu propósito. E, na verdade, porque concordam entre si no fundamento do que exprimem, uma estimula a outra, posto que são concordantes – apesar do formato diferenciado – na busca e no amor pela verdade.

O discurso livre e poético fornece “asas” de ousadia – a partir do estímulo e da “provocação” - para o discurso filosófico bem fundamentado e sistematizado, permitindo-lhe alçar vôos nobres e de longo alcance sobre as evidências empíricas e racionais da realidade, tal qual ela é em si mesma.

Mas, o discurso livre (não libertino) e poético (não sentimental), para não perder o chão da verdade, requer receber do discurso filosófico sistematizado as “garras” da sensatez para pousar, de quando em quando, nos galhos frondosos das evidências da Fé, percebendo a coerência da Revelação Divina segundo a materialidade racional. Ou para pousar no rochedo firme das provas racionais, identificando sem ilusão que a materialidade racional escapa a si mesma em razão da concretude dos fenômenos, que abrem legítimas portas para a realidade metafísica.

É, literalmente, assim que enxergo as mais notórias evidências da amizade intelectual e espiritual que mutuamente nutrimos, padre Elílio e eu.

E os conteúdos publicados em nossos blogs mais que testemunham isto. São provas incontestes de que a mesma essência nos move a alma.

Meu discurso mais livre e poético, especialmente neste blog, com as asas atrevidas e velozes da reflexão intuitiva, sem perder o parâmetro da realidade, sai na frente num vôo arriscado e ousado sobre o paradigma de nossa época.

O discurso do bom amigo, necessariamente mais preso à rocha do saber acumulado com as fortes garras da reflexão sistemática (e é importante que seja assim), traça estratégias melhor planejadas da rota de vôo, garantindo uma jornada mais prudente, embora, igualmente arrojada, antes de partir para o horizonte da verdade.

Não obstante os recursos lícitos e importantes que cada qual se vale para realizar sua vocação de cruzar os céus da Razão salpicados de nuvens de Fé (às vezes vice-e-versa), fato é: cada qual realiza belamente - ao modo próprio da espécie de seu discurso - um vôo de cruzeiro na direção da verdade.

E é magnífico perceber com grande sensibilidade que nossas rotas possuem inúmeros pontos de intercessão, além do fato de que, ambas, partem do mesmo lugar para chegar ao mesmo destino: da realidade física para a realidade metafísica.

Exatamente: a realidade metafísica é tão coerentemente verdadeira quanto à realidade física.

É no belo movimento helicoidal do raciocínio – a um só tempo circular e retilíneo numa aspiral ad infinitum - que a criatura pensante desenvolve seu vôo na direção do Criador Razão Absoluta.

E se as rotas de nossos vôos distinguem-se pelo aspecto formal do raciocínio, coincidem no que se lhes permite a inevitável curva matematicamente geométrica dos pontos de intercessão daquilo que é fundamental: a Verdadeira Razão e a Verdadeira Fé!

São estas as duas paredes paralelas e contínuas do DNA da verdade, que num movimento magnífico na direção de Seu Único Autor, fazem concordar o paralelismo perpétuo – e jamais antagônico - entre a Razão e a Fé.

A simetria precisa desse paralelismo helicoidal é ligada por milhares de informações que asseguram a distância regular entre as linhas, sem jamais desconectá-las uma da outra.

É a embriologia da metafísica, por assim dizer, que mantém a um só tempo a justa distância e a perfeita ligação entre dois modelos mentais: o apofático (aquele que prioriza a via epistemológica negativa, isto é, a da correta subjetividade) e o catafático (aquele que prioriza a via epistemológica positiva, ou seja, a da correta objetividade).

Nesta “evolução” (no sentido de realizar um movimento contínuo segundo um mesmo padrão sistemático, sem voltas mirabolantes e ilógicas) do vôo desses discursos na direção da Verdade – física e metafísica – e de Seu Autor, o que lhes dá a mais bela performance, no meu entender, não é a especificidade de um ou de outro método discursivo. O que confere a ambos os discursos o Nobel da Verdade (que inexiste na premiação dos homens) é a Própria Verdade que transcende a ambos.

Ela é a causa primeira de todas as coisas e o fim último delas nas duas perspectivas discursivas, as quais são apenas os acidentes úteis e necessários.

Em tudo que concorre para a verdade há mérito.

E em tudo há também apriorismo, que, neste caso, é o da própria verdade que lateja em almas penitentes pelo reconhecimento humilde de que não são mais do que aquilo que são e não são menos do que aquilo que não são. Neste caso, portadoras da verdade, não protagonistas ou precursores dela.

Viva a verdade que nos transcende!

Viva a verdade que é constituída de inumeráveis evidências físicas!

Viva a Verdade que é essencialmente uma Substância Metafísica!

Que alegria exultante compartilhar por PARTICIPAÇÃO – através da Graça que assiste a Fé e a Razão – a Natureza Íntima de sua Essência Metafísica, visto que somos menos, muito menos do que presunçosamente julgamos ser, e mais, muito mais do que humildemente pensamos não ser.

Com isto apresento com verdadeira satisfação e alegria o novo blog do Pe. Elílio: Gaudium de veritate - A alegria que provém da verdade...

Parabéns Padre Elílio. Gostei muito do Blog. Tem futuro! E conta, doravante, com minha estima, apoio e orações!

Vai voando aí nas asas das minhas “provocações”, que vou pousando aqui com as garras das suas sistematizações...

Valha-nos a Graça de Deus, sem os ares da qual, nem eu nem o senhor nem ninguém poderá cruzar o Céu da realidade, como ela é em si mesma – física e metafísica.

Após apresentar devidamente o blog Gaudium de veritate do bom amigo Pe. Elílio, eu vou me inteirar como faço para colocar um link permanente daquele blog, neste blog “provocador” do Frei Flávio Henrique, conforme nos propusemos em decorrência dessa bela amizade que cultivamos na busca pela Verdade, a qual nos torna irmãos de honesta Fé e amigos com boa Razão...

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

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