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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fariseu ou publicano, quem sou?

Nesta semana, o Oriente Cristão, na sua Ação Litúrgica – verdadeiramente Santa e Divina - celebrou o Domingo do Fariseu e do Publicano...

Aproveitei para postar a bela reflexão do querido Dom Farès (Fariseu e Publicano) que exprime bem as disposições interiores de um e de outro personagem do Evangelho. Este Evangelho sempre mexeu severamente comigo e, nesta oportunidade, me encontro motivado por grande necessidade de aplicá-lo como nunca a mim mesmo.

Sempre aviso que este espaço é para confrontar, pela via da “provocação” reflexiva, tudo aquilo que oferece barreira à verdade... à Verdade!

Também costumo salientar que não pretendo me poupar na exigência deste necessário confronto e, hoje, de maneira especial, quero rasgar minha alma com a mais genuína e terrível realidade que me devora a consciência.

Antes, todavia, uma necessária pequena lista de admoestações ao espírito crítico diverso.

Aos escrupulosos, previno: não se escandalizem com o arrojo da minha franqueza!

Aos crápulas, advirto: não queiram tirar proveito espúrio – como lhes é próprio fazer – da pavorosa agonia de minha alma! Se minha agonia é sincera, não será menos terrível a penúria dos covardes de plantão.

Aos debochados, vaticino: não escarneçam da minha mediocridade interior sem considerar, antes, a certeza de padecerem na própria carne a medida exata da pecha que me imputam!

Àqueles que possuem reta virtude, recorro agonizando: rezem por mim, com honesta piedade!

Não espero complacência dos teólogos...

Dos filósofos, basta-me o reto questionamento.

Dos poetas, de alma sensível, vale-me o tesouro de saber que sua sensibilidade, no mínimo, saberá respeitar cada arrepio que sinto no corpo ao escrever estas palavras aterradoras contra mim mesmo...

Sim, é de modo dramático que exponho um dos meus maiores dramas: fariseu ou publicano, quem sou?

Lanço, neste momento, inevitavelmente, meu olhar para uma rápida análise histórica segundo o que me indica a consciência. Vejo-me amargamente inquirido pelo conhecimento que adquiri a duras penas ao longo de quase duas décadas.

Explico-me...

Estudei filosofia, no princípio, contra minha vontade. O fiz por sentido de obediência ao meu primeiro diretor espiritual (Pe. Miguel – ex-palotino, hoje, Pároco em Taubaté/SP), a quem sou indizivelmente grato. Aconselhou-me, à época, que o curso de filosofia ajudaria a organizar melhor aquilo que ele percebia ser certa “convulsão” de idéias e percepções.

O curso de teologia eu fiz, inicialmente, não por um projeto pessoal, mas seguindo o bom conselho do querido Arcebispo Melquita Dom Fáres Maakaroun, que foi imprescindível para que eu fosse ordenado, por ele próprio, com anuência da Santa Sé, como primeiro padre da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, tal qual consta do documento da Ata da Ordenação Sacerdotal de 22 de maio de 2008.

Mas, por que me encontro amargamente inquirido pelo conhecimento que adquiri?

Para tentar fazer-me compreender descreverei um “filme” – em modo potpourri da história do conhecimento - que passa diuturnamente em minha cabeça, respeitando certa seqüência cronológica.

E o que vejo neste “filme”?:

  • Vejo a renascença, com toda sua vigorosa genialidade épica, apontando o dedo indicador em riste contra a cristandade, acostumada a respirar os ares puros da metafísica correspondente à Revelação Divina, a qual estabelecia justa correspondência entre Fé e Razão. Na aurora deste movimento secular se desvelaram os ensaios iniciais daquilo que viria a ser o fim da cristandade (Idade da Luz para os Sábios de Deus, que aceitam a verdade tal como ela é... idade das trevas para os sábios do mundo, que pretendem “reinventar” a verdade com suas hermenêuticas de época).
  • Vejo o humanismo, decorrente disto, dar partida ao antropocentrismo pagão que serviu de cama para a Reforma Protestante, a qual, depois de copular com os princípios do século revoltado contra Deus e Sua Igreja, gerou o bastardo humanismo “cristão”.
  • Vejo, neste rápido “filme” da história do conhecimento, a razão filosófica acabar por rejeitar gradualmente a metafísica por causa da insensatez da religião da reforma com os seus três infundados sola's (só a fé, só a graça, só as escrituras). De um lado isto acontece através do mecanicismo racionalista do Francês René Descartes, sedimento do cientificismo pragmático que surgiria anos mais tarde. E, na outra extremidade da mesma moeda filosófica, em oposição diametral e acirrada ao racionalismo cartesiano, acontece concomitante outro paradigma de conhecimento, igualmente avesso à fé: o empirismo do Inglês Francis Bacon, que serviu de base para o surgimento do experimentalismo e das ciências baseadas na análise dos comportamentos e dos fenômenos.
  • Juntando tudo isto, tiro uma primeira irritante conclusão: a protestante abandonara a razão filosófica e, esta, desejando rejeitar a fé - alienada da razão na ótica da reforma - acabara por rejeitar também a religião... com isso, ambas, enlouqueceram... a fé perdera a razão de ser e, a razão, começara a perder a fé na metafísica...
  • Vejo, ainda, na seqüência, uma tentativa histórica de ajuntar os cacos da razão. Immanuel Kant depois de abandonar a formação religiosa luterana vem a realizar aquilo que sua antiga religião protestante e as filosofias racionalistas e empiristas não fizeram por completo: manda a metafísica para estratosfera. E o faz ao desenvolver certa síntese teórica entre o racionalismo de Descartes e o empirismo de Bacon. Depois, assustado com o pragmatismo de sua colcha de retalhos, busca desesperadamente tecer com ela um cabelo postiço de Rapunzel (sim, aquela da lenda que deixa a trança crescer para fazer subir até o alto da masmorra, tanto a bruxa como o príncipe...), na tentativa vã e frustrada de recuperar a metafísica no ensaio da razão crítica... Assim, Kant, deixando cair de sua razão pura as “tranças postiças”, tenta içar o homem para a transcendência que antes dissera ser inatingível à linguagem e compreensão humana e, com isto, deixa as bases dos dois novos paradigmas antagônicos e equivocados que servem de gancho para elevar todo conhecimento que se tem hoje: o imanentismo (que aposta na imanência, isto é, na história, já que é impossível tratar das questões transcendentes); o transcendentalismo (que pretende agora subir por esta corda feita com retalhos do conhecimento humano a fim de se atingir aquela transcendência que antes era inacessível. É daí que parte o apofatismo pós moderno, isto é, a re-significação daquela transcendência inatingível segundo os parâmetros de liberdade contraditória da subjetividade individual e coletiva);
  • Vejo, a partir de então, os sucessores de Kant na escola do imanentismo, inventarem novas ciências que seriam, doravante, capazes de compreender e explicar melhor o mundo, sem os “devaneios” da religião. Surgira, então:

- a sociologia de Karl Marx, que destemidamente condena a religião como ópio do povo:

- o psicologismo psicanalítico de Freud, que a partir da psiquiatria abre uma cova para a religião em o Futuro de uma ilusão (hoje, os homens de fé fazem análise e, muitos, aplicam-na ou recomendam aos fiéis);

- Na esteira das novas antropologias, todas carentes de devida fundamentação ontológica, surge Emile Durkheim que “salva” a religião, com a condição de nivelá-las, todas, sob a égide de uma revelação universal. Com isto o Deus Vivo de Israel (Criador de Todas as Coisas), Seu Filho Único (Fundador da Igreja) e as Sagradas Escrituras, passam a valer tanto quanto o animismo africano pré-histórico ou o totemismo dos aborígenes canibais australianos...

- Ah! Não nos esqueçamos da descoberta do predecessor de todo gênero humano, o novo adão: um chipanzé que deve ter sido guru espiritual da desconexa (onde está o elo ontológico entre as espécies?), embora não plenamente rejeitável (tanto quanto não prontamente aceitável), teoria evolucionista que se desenvolve a partir no naturalismo de Charles Darwin...

  • O “filme” continua passando as cenas diante da minha memória do conhecimento, e vejo, em meio a tudo isto, os idealistas do iluminismo sustentarem com petulância, ainda hoje, o absolutismo do Heliocentrismo (teoria que diz que a terra gira em torno do sol) que desbancara o Geocentrismo (teoria que diz que o sol gira em torno da terra), mesmo que a Teoria da Relatividade de Einstein – anos mais tarde – pudesse nos permitir que noutros pontos de referência tomados no cosmo, o movimento de circunvolução do sistema solar possa, eventualmente, nos fornecer o movimento do sol em torno da terra por eixos variados, em relação ao ponto de referência (o que desbanca novamente o absolutismo do heliocentrismo, determinando-nos que o geocentrismo e o heliocentrismo são relativos aos pontos de referência tomados no movimento cósmico)...
  • Vejo todos os frutos deste saber acumulado dominando o século XX, numa rápida lista de eventos:

- duas guerras mundiais destroem a Europa, berço da civilização ocidental;

- Lênin e Stalin levam a cabo da maneira mais cruel o socialismo de Marx;

- Hitler se torna o super-homem prático do teórico niilista, Nietzsche;

- Vence a maior dessas guerras, o artefato nuclear, que se desenvolveu como tecnologia a ponto de, nos anos seguintes, ser capaz de destruir a terra não sei quantas vezes... e tudo em nome da Paz (sic!)... e Merton (apesar da vacilação doutrinária), o monge católico que tenta exaustivamente – e em vão – denunciar a loucura da corrida nuclear, morre eletrocutado...

Tanta coisa mais aconteceu que seria esforço perdido tentar, sequer, resumi-las.

De modo algum este potpourri da história do conhecimento pretende resumir tão eloqüente, ampla e complexa extensão do paradigma desta época. Isto nos é simplesmente impossível. O propósito aqui foi apenas indicar o movimento desse paradigma de época e a forma desse modelo mental...

Vejo, no meio de toda essa “sofisticação” do conhecimento acumulado em V séculos de “evolução” e “progresso” que, a Igreja, ao invés, parece ter regredido:

  • Vejo o Concílio de Trento se tornou odiavelmente obsoleto por parte dos próprios católicos que o realizaram e aprovaram como sendo Dogmático (sic!)...
  • O que vejo do Concílio Vaticano I é que só se sabe que existe por causa do Concílio Vaticano II, que deu o braço para o século e se tornou o Super Concilio, o qual, aprovado inicialmente como Pastoral, foi tomado na prática e é ensinado como se fosse Dogmático. Fundamentado nas novas teologias e novas exegeses, as quais - vale dizer ainda que isto cause horror - nasceram da conjugação das teorias evolucionistas, sociológicas, psicológicas e antropológicas, protagonizadas pelos teólogos protestantes entre meios do século XIX e XX (numa extremidade imanentista: os históricos; noutra transcendentalista, os pentecostais)...
  • Vejo como conseqüência disto que, aquilo que em dois mil anos de Memória Apostólica fora celebrado, sem hesitação (vide o sangue derramado pelos Mártires), como Sacrifício Incruento de Cristo, agora, nessa pseudo síntese entre o iluminismo e o cristianismo, vai se transformando progressivamente numa Ceia Mística com aspectos mais festivos, com direito à batida de roque satânico, batuque de terreiro e dancinhas com a “discrição” sensual do cancan (dança dos bordéis franceses) no novo Ordo Romano, o qual, não obstante a todos estes desvios e influências profanadoras, é um Ordo Válido e Santo na medida em que aprovado pela Igreja e que deve, por esta razão, ser celebrado com amor, dignidade e piedade, sem roque, sem batuque e sem cancan de “nova evangelização”...

Tudo isto eu vejo, agonizando de modo inenarrável minha miséria interior...

Qual?

A triste miséria da dúvida, face a todo este conjunto seqüencial e progressivo, que minha frágil e hesitante consciência indica como impostura contra a Verdade da Razão e a Verdade da Fé!...

Agonizo: fariseu ou publicano, quem sou?

É aqui que há de começar a cruel violência da minha consciência contra mim mesmo, com respeito à qual adverti os mais variados padrões de julgamento alheio no início desta “provocação”...

No fundo, no fundo, sinto-me um fariseu...

Por quê?!

Olho para a postura geral da Sagrada Hierarquia Católica, em grande medida fazendo indescritível esforço de conciliação com as forças históricas da época e percebo, no meu miserável juízo pessoal, que tal esforço lícito e necessário parece – por hora - “conivente” com este conjunto que julgo ser um fragoroso erro do modelo mental que se instalou, na esteira do Renascimento, da Reforma Protestante e tudo o que se seguiu, conforme descrevi anteriormente...

Olho para o Ícone Bizantino, que representa o Evangelho deste domingo, segundo o Calendário Litúrgico do Oriente Cristão, e vejo-me tal qual o soberbo fariseu, altivo, cheio de empáfia e detentor da ciência do saber com correção no pensar e no agir...

Há um ícone Bizantino muito expressivo e que pode me ajudar a explicar como me sinto e como vejo intimamente tudo o que tentei descrever antes...


Fonte: http://www.ecclesia.com.br/sinaxe/domingo_do_fariseu_e_do_publicano.html

Olho para este Ícone e vejo na figura humilde e cabisbaixa do publicano, aquilo que sou obrigado a reconhecer: nele, a atitude rendida de todos aqueles que, na Igreja, parecem ignorar a famigerada lista de pecados sapienciais protagonizados por esta era anticristã que avança sem maiores obstáculos... há pouco mais de cinco séculos...

As autoridades constituídas sobre o “povo de Deus”, naquilo que lhes compete no múnus de guardar o Depósito da Verdadeira Fé, não erram, propriamente... elas são, também, vítimas do dever da Igreja de mergulhar na história presente para inculturá-la no futuro... Esta é a humildade publicana a que me refiro... A Igreja é Santa e, mergulhada no erro da história, santifica-a... a Sagrada Hierarquia, vítima deste processo, sofre os dissabores da história, misturando-se, muitas vezes, ao engodo que deve conhecer profundamente para rejeitá-lo consistentemente... Isso é Mistério da Fé!

A Hierarquia, portanto, vejo-a, no contexto desta análise, com admiração e obediência, por reconhecer que: se por um lado, ela vê-se obrigada a agir com o século, como o publicano do Evangelho, por outro, apresenta-se a Deus reconhecendo seus limites, sempre pronta a rever suas falhas históricas desde que surja a ocasião mais oportuna ou seja convocada para isto por Deus...

E não percamos de vista a centralidade da figura do publicano na sua relação com Deus: é a atitude do publicano que agrada a Deus:

“O publicano, porém, mantendo-se à distância, não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador! Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.” (Lc 18, 13-14)

Eu, ao contrário, pecador ainda longe de praticar tal virtude intelectual, depois de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, neste caso, o paradigma anticristão dos últimos cinco séculos, vejo-me chafurdado no farisaísmo intelectual e padeço, diuturnamente, a agonia da dúvida: fariseu ou publicano, quem sou?


É preciso deixar bem claro: desta vez, bem diferentemente do meu costume, não se trata de ironia filosófica...

Como vou pretender-me acima do Juízo da Igreja e imaginá-la sob as considerações medíocres do meu juízo pessoal?

O que digo, digo-o com pureza de alma. Sinto-me um gigantesco fariseu. Enxergo, honestamente, apesar de tantas críticas epistemológicas que faço no campo da reflexão com as minhas “provocações” do pensamento, uma atitude verdadeiramente publicana – no melhor sentido do Evangelho - da parte da Hierarquia, rendida diante de tão pavoroso cenário de desalento...

Caminhando para conclusão desta “provocação” que me denuncia como aquele fariseu do Ícone Bizantino indicado acima, com a “pança” cheia do conhecimento do bem e do mal, vou me aproximando do doloroso desfecho desta “provocação”, trazendo mais uma seqüência de cenas que fazem pensar...

No inicio do século XX a Santíssima Virgem Maria apareceu em Fátima e preveniu a humanidade de seus erros, convocando-a a conversão. A Igreja reconheceu como sobrenatural esta Aparição e como legítimas as Mensagens, guardando a sete chaves o Terceiro Segredo. A Mãe de Deus pediu que a Rússia fosse consagrada a Ela para evitar que esparramasse seus erros...

Em 1948 a Virgem apareceu novamente, desta vez, a um protestante, em Trefontane, Itália, o qual pretendia matar Pio XII... Nesta ocasião a Mãe de Deus sentenciou: a ciência renegará a Fé... o vidente se tornou um ex-protestante e converteu-se ao Catolicistmo, entregando a Pio XII a adaga com a qual pretendia tirar-lhe a vida... no desdobramento das décadas que se seguiram, a ciência genética protagonizou a invasão no “paraíso” para roubar o “fruto da árvore da vida”, de fato, negando as advertências da Fé sobre o problema moral da manipulação dos embriões humanos com o fito de “descobrir”, a qualquer custo, o segredo da vida...

O Santo Súbito – Papa João Paulo II – venceu o comunismo e a Igreja triunfou sobre os erros esparramados pela Rússia, conforme a profecia de Fátima...

E Bento XVI? Vai conseguir preparar a Igreja para enfrentar a consumação plena das Apostasias e da Fé e da Verdade, já em curso?! Rezo todas as Santas Missas que celebro nesta intenção!

Em 2001 escrevi e publiquei o arrojado e atrevido livro: Paixão, Morte e Ressurreição da Igreja, que fora revisado teologicamente pelo respeitadíssimo Dom Estevão Bettencourt (in memoriam) e teve o imprimatur concedido por Sua Excia Revma. Dom Farès Maakaroum. O que defendo neste livro segue a visão do então Cardeal Joseph Ratzinger, como um dos principais mentores do Novo Catecismo da Igreja Católica, especialmente números 675, 676 e 677.

Atravessei uma década inteira – 2000/2010 - sem obter êxito algum (apesar da Assinatura do Papa João Paulo II em 2003 no 1º Documento da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster) com a resistência sofrida que realizei, no propósito de compreender melhor este emblemático panorama que agora segue a galope para uma era globalizada, sob o patrocínio de uma coalizão de forças que trazem, no bojo de seus principais interesses, os mais terríveis valores anticristãos (vide PNDH 3, no caso do Brasil)... sobrevivi, até então, sob os auspícios da clarividência dos fatos, para, agora, sucumbir na tentativa de justificar o publicanismo honesto das Sagradas Hierarquias e punir-me com severidade publica nesta auto admissão de culpa do meu farisaísmo intelectual...

Resultado: no horizonte, uma única certeza... a dúvida latente que me crucifica dia e noite...

Afinal, fariseu ou publicano, quem sou?

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

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