A Arquidiocese de Juiz de Fora publicou em seu site notícia em que reconhece o importante avanço das atividades da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, na parceria realizada com a CODEVIDA (Comissão Arquidiocesana em defesa da vida), das quais faço parte.
Para ler a matéria que destaca a suma importância dessa conquista junto à esfera do poder público municipal, basta acessar o site da Arquidiocese (www.arquidiocesejuizdefora.org.br) ou clicar no link abaixo para acessar diretamente a notícia no referido site da Igreja Particular de Juiz de Fora:
Gostaria de parabenizar o excelente trabalho feito pela Madre Paulina, complementando a informação com alguns aspectos importantes deste feito histórico para esta instituição Católica.
A Associação do Pater Noster, pertencente à Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, parceira da CODEVIDA, no dia 14 de fevereiro do corrente ano, apresentou ao Conselho Municipal do Direito da Mulher, a convite de algumas conselheiras desta organização, uma carta-proposta para ingresso na Assembléia das Instituições que compõem o referido Conselho.
Com a unanimidade dos votos das conselheiras municipais, a Associação do Pater Noster foi escolhida - entre outras importantes instituições – para ocupar uma das vagas disponibilizadas e concorridas.
A carta-proposta lida em assembléia e aprovada pelo referido Conselho, defendeu que
“É direito da mulher: conhecer o elo profundo e indissolúvel entre o seu corpo em gestação e o novo ser em formação no seu ventre. A vida é um dom em todas as suas fases, do embrião até a morte natural. E o aborto viola esse pacto da natureza. O aborto é um ato de violência intrínseco contra a mulher e contra seu filho.”
É importantíssimo nesta hora, em que contínuo lobby vem sendo feito nos últimos anos em favor da descriminalização do aborto, com o fito de legalizar prática tão terrivelmente contrária ao direito de existência do nascituro, que a Igreja, através de instituições ligadas a ela, possa fazer-se representar na esfera pública não para proselitismo religioso e doutrinário, mas, para defender a vida, bem supremo e inalienável da humanidade.
Neste sentido, como consta da carta-projeto, é indispensável a
“conscientização e o apoio às gestantes com dificuldades em assumir a conseqüência de seus atos - que implicam a vida de terceiros, a saber: o nascituro - são deveres de consciência, cidadania e de responsabilidade ética e moral que devem ser assumidos como direito da mulher. Isso nós pretendemos adotar como política preventiva ao aborto neste projeto.”
O projeto prevê, ainda, ajuda pastoral
“para alcançar também aquelas mulheres que, desassistidas por este devido apoio foram induzidas a tão triste agressão contra si e contra o próprio filho e, infelizmente, praticaram o aborto”.
Para isto
“o programa pleiteia equipar-se com recursos humanos e físicos para acolher e tratar pastoralmente as vítimas de SPA (Síndrome Pós Aborto).”
Sobre a SPA (Síndrome Pós Aborto), cuja emergência do tema levou o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, indicar-me como coordenador de um grupo da CODEVIDA, para fazer um curso sobre o tema promovido pelo Projeto Esperança, ligado ao CELAM (Conselho Episcopal Latino Americano), é importante colocar em relevo o que diz a carta-projeto apresentada ao Conselho Municipal do Direito da Mulher:
É sabido que as pessoas envolvidas direta ou indiretamente na prática abortiva tendem a desenvolver sintomas das conhecidas síndromes pós traumáticas, como aquelas suscitadas em casos de grandes violências como guerras, desastres naturais em grande escala, etc.
É verdade que, ainda, há grandes interrogações sobre a SPA (Síndrome Pós Aborto) no meio científico, não obstante, um número cada vez maior de teóricos da psiquiatria e psicologia trate do tema, sobretudo, nos Estados Unidos. Razão pela qual, a Igreja, sempre sensível às demandas das necessidades sociais, abraça com pioneirismo tão urgente causa.
Considerando a urgência e emergência de tais demandas, a Associação Obra do Pater Noster, pleiteia, junto a sociedade civil organizada e à consciência sensível do Conselho Municipal do Direito da Mulher, apoio para levar à consecução, de fato e de direito, tão nobre programa em favor das gestantes inseguras e dos nascituros indefesos.
Nos próximos dias publicarei, aqui neste blog, uma conferência sobre o tema que apresentei no fim do ano passado no simpósio de Bioética Vida e Embriões: quando começa a vida humana?, realizado pela Arquidiocese de Juiz de Fora, através da CODEVIDA em parceria com a Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster.
Para ver notícias referentes ao Simpósio de Bioética que aconteceu em dezembro passado no Centro de Ciências da Saúde da UFJF, publicadas no site da Arquidiocese, clicar nos links abaixo:
Este é o momento para que gente de fé e pessoas de boa vontade, formando uma verdadeira corrente do bem - sem falsos clichês ou segundas intenções – reúnam a força dos bons princípios a fim de dar à vida a dignidade que lhe é própria.
Aproveito para convidar àqueles que desejarem colaborar no desenvolvimento dessa nobilíssima causa, conhecendo mais detalhes objetivos da iniciativa e dispostos a engajar-se em tão urgente desafio, possam entrar em contato com a Madre Paulina, através do e-mail: madrepaulinapn@hotmail.com.
Quem não defende a vida presente, como pode esperar obter a defesa em favor de sua vida futura?
p/ Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN
Padre, eu e meu esposo participamos de uma missa que o senhor celebrou no bairro grama semana passada. Onde o senhor celebra?
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