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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

sábado, 16 de março de 2013

DIAS DIFÍCEIS???


Em todas as épocas pessoas de fé e boa vontade tem lá suas honestas razões para exclamar: VIVEMOS TEMPOS DIFÍCEIS! DIFICÍLIMOS!!!

E o fazem com justa medida de coerência e verdade!

Cada época, referenciada a partir de tempos que passaram e que construíram tradições louváveis, cumpre esta sina que é, a um só instante e sem ambiguidades: de um lado cíclica, na medida em que se repete de tempos em tempos, e, de outro, com sua linearidade, na medida em que tudo caminha para uma causa final...

Que isto quer dizer em termos práticos?

Parece-nos que as contradições entre épocas fazem variar com maior ou menor acento a percepção do que não pode jamais mudar, isto é, aquilo que Ireneu de Lion chamava de dogmas imutáveis da verdade (não se trata aqui, estrito senso, de dogmas religiosos, mas da verdade sobre o que quer que seja em sua indefectibilidade, como, por exemplo, o fato de que sempre será dia no ocidente quando noite no oriente - e vice-e-versa -, enquanto houver como tal o sistema solar).

Este fenômeno da história, ou seja, a contradição entre momentos e épocas, distribuem seus acentos de modo diverso. Ora fazem brilhar a força luminosa da verdade com a pujança de seus dogmas imutáveis, ora fazem turvar as sombras escurecidas da dúvida com a truculência de relatividades ditatoriais.

Assim parece perpetuar-se a história rumo a um momento que possa ser derradeiro... com a explosão do sol e o fim do sistema solar por simples mecânica do universo, para os céticos; ou com a intervenção Divina no aguardado do Último Dia, para os que creem.

Importa que a história continua prosseguindo seu rumo, numa direção linear cheia de, por assim dizer, “circunvoluções”...

E se esta dinâmica, por si só, permite a cada época e aos seus interpretes, realizar as devidas hermenêuticas (de ruptura ou de continuidade) com épocas anteriores e tendo em vista as épocas do porvir, então, podemos constatar que as hermenêuticas da história, sobre quaisquer temas - da ciência à religião - têm dois movimentos básicos possíveis: ou se aproximam da  clareza luminosa da verdade ou se distanciam dela adentrando a nebulosidade opaca da dúvida e do anacronismo...

Num ou noutro caso se segue um tremendo fato: a caridade esmorece na medida da grande maioria dos intérpretes e julgadores da história (ou por vezes, maioria absoluta).

A caridade não esmorece apenas quando a força truculenta do relativismo ditatorial quer impor a todos – e a todo custo – uma permissividade liberal que não respeita o direito de se eleger critérios morais que regulem com justiça – humana ou Divina – as condutas dos indivíduos e das coletividades.

A caridade esmorece também quando, em nome da verdade, se quer impor sob pena capital uma conduta única, que prescinda ao direito nato do homem de permitir-se não guiar por condutas morais, ainda que estas sejam inequivocamente nobres. E respeitar este critério de individualidade não supõe fazer apologia a qualquer tipo de anarquismo...

Em outras palavras, valendo-nos do discurso religioso: o Céu existe e é oferecido a todos que o queiram (que são muitos, mas não todos! Eis a razão do pro multis no Ato Litúrgico).

Manter um ser livre, contra vontade, “acorrentado” no Céu, seria mais um inferno para os santos (que aderem livremente às regras do Céu sem protesto e, portanto, não merecem o inferno de nenhum modo) do que para o próprio ente revoltoso, mesmo que o inferno da perfeita ausência de Deus, fora do lugar de comunhão com todos, seja muito, muito, indizivelmente, pior que esta impensável situação...

A Perfeita Caridade arde num infinito amor desejosa de que todos possam chegar livremente ao Dom Total da Salvação livremente oferecido. Mas, arde também numa infinita dor pelo fato de que é possível, sim, que nem todos, embora, muitos, acolham em sua vontade, sua inteligência e em seu livre arbítrio este Dom Gratuito da Misericórdia Infinita de Deus, como Ele estabeleceu, e não como se quer ou se supõe poder usufruir de tamanha Graça.

De fato, para adentrar livremente o Paraíso de Paz que tanto aspira o homem – crente ou cético – há uma Porta! E não se pode entrar pela janela sem ser confundido como assaltante e, por conseguinte, precisa ser devidamente retirado da Casa do Pai por três justas razões: por respeito à Vontade do Pai que foi desobedecida; por respeito aos santos que não podem ser obrigados a suportar perpetuamente junto de si os que odiosamente transgridem a Vontade do Pai; e, por último, por respeito à livre escolha dos próprios entes desobedientes, que não queiram curvar sua vontade de limitada criatura, errante e falível, à Vontade Criadora de Deus, Perfeita, Indefectível e Infalível.

Se ninguém pode ficar perpetuamente obrigado onde não quer - enquanto pode decidir-se antes do fim da história -, por mais infinita que seja a Misericórdia de Deus, a qual não irá acrisolar ninguém junto de si contra a vontade do ente, também ninguém poderá permanecer onde não lhe pertence, agindo à revelia do que fora estabelecido na Casa do Verdadeiro Outro, como se lá lhe pertencesse... 

Ora, o inferno nada mais é do que a casa própria de quem não aceita os costumes da Casa Alheia e comum a todos, na qual ele é só – e tão somente - um convidado...

Se o Céu é a Casa do Pai, que tem o Direito Divino de estabelecer Sua Própria Vontade como costumes para seus filhos, o inferno é a casa de quem tem o direito de, rejeitando os costumes do Céu, edificar para si uma gruta interior segundo os desmandos anárquicos de não observância de regras coletivas, estabelecidas para o bem de todos e não para o bem de "cada si mesmo"...

Portanto, o Céu tem muitas moradas, cada qual na medita da capacidade objetiva e subjetiva de obedecer tais regras que garantem a caridade perpétua entre os que se deixam santificar, quer por via objetiva quer por via subjetiva de obediência...

E o que é o inferno, então, se não um gueto frio, isolado e solitário, edificado pela incapacidade de obediência objetiva ou subjetiva àquilo que de per si transcende o Ser?

Que é o inferno, senão um amontoado de desculpas, objetivas ou subjetivas, seja em defesa do que é certo ou em defesa do que não é, para não submeter a vontade a uma razão nobre ou deficiente que venha totalmente de fora do próprio eu (onde reina absoluto o amor próprio)???

Há quem “virtuosamente” defenda “com unhas e dentes” o que se deve obedecer sem considerar também como se deve obedecer. 

Acaso foi o conteúdo do “fruto do conhecimento do bem e do mal” que causou a ruptura (desligamento, daí a necessidade de religare=religião) entre a amizade íntima do homem com Deus ou, antes, fora o simples fato de não cumprir a regra da Casa, da Casa do Pai, que fez o homem abandonar-se à perdição da própria sorte?

Portanto, para confusão dos que supõem que basta obedecer à verdade sem levar em conta critério da caridade, tanto quanto para tumulto interior dos que acreditam que basta “viver” a caridade sem obedecer à verdade, uma exortação da parte de Deus: o inferno é a casa tanto daqueles que negligenciam a verdade em nome da caridade segundo regras próprias e particulares, quanto daqueles que ignoram (no sentido de não conhecer, embora sejam capazes de saber) a caridade em nome da verdade que supõe conhecer, quando de fato, apenas dela sabem por acumulada erudição conceitual.

Será que para ser um bom católico, ao aplicar a verdade sem caridade - ou com critério próprio de caridade -, basta obedecer o que corretamente se crê, contra tudo e contra todos, em nome de Deus, prescindindo objetivamente da indefectibilidade visível que este próprio tipo de cristão afirma existir na Igreja de Cristo através do conjunto da Fé, a saber: Escritura, Tradição, Dogmas, Hierarquia que inclui a visibilidade de um Ministério Petrino de Unidade, que serve à Providência Divina, mesmo agindo aparentemente em equívoco?

Será adequado a um cristão legítimo a postura de “assentar-se no trono” da verdade, ocupando o lugar que só cabe a Deus, para julgar moral e doutrinariamente aqueles que possuem Ministerial Autoridade Eclesiástica, valendo-se de critérios sutilmente dissimulados, do tipo: não cumpro objetivamente obediência à tal Autoridade Constituída, porque ela não cumpre obediência à linha ininterrupta de Autoridades a quem sucede? 

Isto não será simplesmente um subterfúgio da alma que não se enxerga protestando na parte mais escondida de seu próprio ser???

Na prática isso soa assim: obedeço objetivamente a tal Autoridade constituída sobre mim, somente se ela obedecer tal e tal Autoridade da linhagem de sempre a que ela está obrigada a suceder...

Ora, isto não é uma maneira subjetiva e dissimulada de, no fundo no fundo, dizer “não servirei” no exercício objetivo da obediência que todos devemos praticar para entrar pela porta na Casa do Pai, cuja regra de comunhão entre filhos santos é obedecer para sempre tudo o que Deus pode decidir sem deliberar com quem quer que seja e sem contradizer a Si mesmo, ainda que providencialmente permita o mal para confundir os dois tipos de espíritos orgulhosos?

Quais tipos de espíritos orgulhosos?

O primeiro tipo: aqueles que ao extremo da esquerda de Deus, contestam objetivamente a Deus - e ao que Ele instituiu em favor dos homens - supondo estar, assim, obedecendo a algum tipo pretenso e irreal, por assim dizer, de união hipostática imanente (uma espécie de pretensa união íntima e substancial da natureza pessoal do ente individual com a natureza Verdadeiramente Humana Jesus Cristo).

O segundo tipo: aqueles que à extrema direita de Deus, contestam subjetivamente a Deus – e às Autoridades por Ele constituídas – acreditando veementemente estar, deste modo, obedecendo a algum tipo, igualmente falso e irreal, de pretensa união hipostática transcendente (união íntima e substancial da natureza pessoal do entre individual com a Natureza Verdadeiramente Divina de Jesus Cristo).

O primeiro caso favorece a heresia, que separa o crente do Corpo de Cristo, por acreditar numa interpretação diferente e mais adequada da doutrina oferecida pela Igreja.

O segundo caso favorece o cisma, que separa o crente do Espírito de Cristo, por acreditar numa interpretação tão inamovivelmente estática da Tradição oferecida pelos Magistérios anteriores, a ponto de justificar a não obediência objetiva do Magistério atual, sob a pretensão de certeza de foro íntimo de que este não dá continuidade àquele. 

Todavia, reserva-se à consciência, desde que com discrição e devida veneração às autoridades constituídas, não obedecer ensinamento moral e doutrinário diverso do Magistério Imutável da Igreja. 

Mas, registre-se: NÃO SE DISPENSA EM NENHUM CASO, A OBEDIÊNCIA DISCIPLINAR BEM COMO A REVERÊNCIA PÚBLICA E PRIVADA À AUTORIDADE CONSTITUÍDA. Do contrário, aplique-se a regra Paulina imprecada em Romanos 13. 

Considerando os dois casos anteriores no que diz respeito ao orgulho espiritual, vejamos, pois, o que segue: 

- no primeiro caso temos um protesto explícito contra a Autoridade Constituída, embora se conservem os vínculos eclesiais. Aqui, onde ainda que não haja uma ruptura visível, este mecanismo interno faz o indivíduo ou o grupo tender para heresia; 

- no segundo caso do espírito orgulhoso temos um protesto implícito contra a Autoridade Constituída, ainda que se pareça lutar em favor dela ao se reclamar a legítima continuidade histórica, justificando-se aqui e acolá a ruptura dos vínculos externos visíveis pela manutenção daqueles vínculos invisíveis da unidade. Este mecanismo interno faz o indivíduo ou o grupo tender para o cisma.

Em ambas as dinâmicas da consciência, o que sucede de fato é uma divisão interior, que faz supor que a própria lógica e clareza analíticas do indivíduo - ou da pequena coletividade inclinada às tais modalidades de protesto - são o parâmetro mais seguro para testificar a verdade...

Ao centro, dos dois extremos de desobediência humana elencados acima, está a Reta Obediência de Cristo, Única Pessoa que possui em Si mesmo a Perfeita União Hipostática entre duas Naturezas que lhe são próprias: uma, a Verdadeiramente Divina, que recebeu do Pai por geração consubstancial, na Unidade de Espírito com o Santo Espírito; e outra, a verdadeiramente Humana, que tomou para Si, por Vontade do Pai e por Obra do Espírito Santo, no Seio da Santíssima Virgem Maria.

Misticamente unidos - por participação - nesta Vida Divina do Filho Unigênito de Deus, de modo verdadeiro e pleno em caridade, estão os santos, isto é: nem aqueles que ficaram “caridosamente” (por algum tipo qualquer de idolatria) à esquerda da Verdade, contra a Vontade de Deus em favor das criaturas; nem aqueles que ficaram “verdadeiramente” (embora de alguma forma misteriosamente mentirosa) à extrema direita da Caridade, contra a Vontade de Deus em favor da Lei aplicada com empáfia puritana contra as criaturas...

Duras estas palavras?

Mais que duras elas são intoleráveis para quaisquer dos dois espíritos incautos elencados acima.

Todavia, para os que retamente obedecem no íntimo de suas almas, mesmo que às vezes pareçam desobedecer, sujeitos que estão à terrível pujança da força do pecado, cuja recorrência é diuturna na alma humana em razão da concupiscência que permanece mesmo depois do batismo e de sucessivas confissões sacramentais, tudo isto, ao contrário de ser intolerável, é refrigério legítimo, pois que estes que acolhem o Consolo Divino e a Graça Santificante, pecadores como todos os demais, não fiam somente em si próprios e na presunção lógica de suas próprias inteligências, vontades e livres exames de consciência... 

Estes últimos, que sem quebrar por nenhuma modalidade de desobediência, direta ou indireta, objetiva ou subjetiva, submetem-se, sem reservas, às mediações estabelecidas por Deus, ainda que sejam ministradas por outros pecadores vacilantes e falíveis, quer em matéria moral, quer em matéria doutrinária, habitam já, hoje, agora, na peregrinação terrestre as primícias do Céu... 

Afinal, os Sacramentos por estes homens transmitidos, não trasportam a opinião concordante ou discordante daqueles que as transmitem, antes, transportam a Graça oferecida por Deus em favor de todos quantos queiram, ou seja, muitos que obedientemente aceitam...

Os que sentirem paz em seu espírito com o impacto destas palavras, são aqueles que apropriadamente desconfiam de si próprios em medida justa o suficiente para fazerem-se obrigar-se à Igreja e às Suas Autoridades constituídas. 

E isto vale mesmo para TEMPOS DIFÍCEIS em que a Providência Divina, por Desígnio de Deus, faz este Mistério escapar aos mais doutos e santos homens... quanto mais escapa primorosamente à multidão incontável de "camundongos" de sacristia, os quais sem assistência da Graça Ministerial, ajudam a roer - pensando ter habilidade para costurar - o que resta das vestes litúrgicas carcomidas pela geração do elevado amor próprio...

Pois é Deus, e somente Deus, que servindo-se dos males que permite que invadam o mundo a ponto de adentrar como fumaça às Portas da Igreja (cf. Paulo VI), pode permitir a temporária agonia da Cruz, com o fito de fazer brilhar, na sequência dos fatos que se seguirão linearmente na história, a inconfundível Glória de Deus, e somente de Deus, que faz da Ressurreição a Devida e Justa exaltação de Sua Própria Glória!

Quem pensa que poderá tirar uma casquinha desta glória para si, fazendo uso em defesa veemente quer do Carisma quer da Tradição, ambos pertencentes não aos entes, mas à Igreja de Cristo, pode "tirar o cavalinho da chuva", pois do contrário, irá escorregar na sela molhada pela chuva de contradições e, no final, cairá dele... tomara Deus, caia para finalmente se converter à Verdade na Caridade!

Àqueles que, ao contrário de sentirem paz em suas almas, ficarem perturbados ou incomodados com a “violência” destas palavras, aconselho que procurem um Sacerdote de Jesus Cristo, validamente ordenado por qualquer Rito Católico (se for fiel católico) ou Ortodoxo (se for fiel ortodoxo) para que possam com sinceridade interior reconhecer e confessar sua presunção intelectual ou, ainda mais grave, sua presunção espiritual.

E digo mais...

Pode procurar mesmo o pior padre da terra, quer em matéria moral, quer em matéria de doutrina, pois, o pior dos padres poderá absolver sacramentalmente todos os mais puritanos "defensores da fé" de seu orgulho espiritual, que está entre os maiores pecados que se pode cometer contra Cristo e Sua Igreja; e, por outro lado, a oração mais fervorosa, dirigida em conjunto pelos mais puritanos "defensores da fé", jamais poderá absolver sacramentalmente um único pecado, nem mesmo o menor pecado. 

E tudo isto considerando que Deus permitiu a sombra da Apostasia varrer a face da terra nos últimos cinco séculos da história, em que o protesto contra Deus e contra o que Ele instituiu, já não é mais exclusividade dos que se separam visivelmente da Igreja (cismáticos e hereges), mas, sobretudo, dos que se mantém no interior dela, com grave dose de ignorância da Verdadeira Caridade e da Caridosa Verdade, adoecidos na alma com as certezas de seus livres exames sem se perceberem intimamente revoltosos como semi-cismáticos e semi-hereges, ainda que ligados sacramentalmente à Igreja de Cristo pelo lado esquerdo ou pelo lado direito de Sua Divina Chaga Aberta pela presunção do homem, orgulhoso e desobediente.

Digo assim porque, embora tudo pareça ruir e desmoronar diante dos nossos olhos, em tempos TÃO DIFÍCEIS como jamais parece ter havido antes ou haverá depois (cf. capítulo 13 de São Marcos), uma certeza permanece: “no final, o Meu Coração Triunfará”, prometeu-nos a Virgem em Fátima, referindo-se a alegria de ver finalmente a derradeira Vitória Gloriosa de Seu Filho sobre a história da humanidade, recorrentemente repleta de incautos "seguidores" mais à esquerda ou mais à direita, velados ou explícitos.

Para os que creem verdadeiramente, este Triunfo não é um fato do por vir tão unicamente. Como não é um fato que já veio, derradeiramente... é um fato que continua vindo, todos os dias, até o último, continuadamente!

Razão pela qual nada lhes rouba a Paz que vem de Deus!

Razão pela qual obedecem – com disciplina e na disciplina - as Autoridades Constituídas, mesmo que elas aqui e acolá teimem e desobedecer o que sempre foi obedecido, ainda que à força do martírio sofrido, jamais provocado...

Razão pela qual amam a Deus, não obstante o silêncio tremendo de Deus, em TEMPOS TÃO DIFÍCEIS...

Razão pela qual seguem amando os homens, não obstante deles recebam tão odiosa rejeição a este “amor sem limites e sem julgamentos”!

Razão pela qual amam os Papas e os Hierarcas da Santa Igreja de Jesus Cristo, não obstantes eles possam tropeçar na própria concupiscência moral ou doutrinária, redundando no pecado movido por uma apostasia que só faz crescer na sequência dos séculos, até o ponto em que, a Igreja, embora permanecendo indestrutível e indefectível, seguirá Seu Senhor em Sua Paixão, Morte e Ressurreição!
Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

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