Páginas


Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

domingo, 1 de maio de 2011

O BEATO JOÃO PAULO II e a OBRA DOS PEQUENOS MONGES DO PATER NOSTER...

A Igreja está em festa... “Cristo ressuscitou dos mortos, pela morte venceu a morte e deu a vida aos que estão nos túmulos! ALELUIA! ALELUIA!” (Lit. São João Crisóstomo).

O saudoso e amado Papa João Paulo II foi beatificado, hoje. Festa na Terra e festa nos Céus! Domingo da Misericórdia! ALELUIA! ALELUIA!

No recolhimento de nosso modestíssimo ambiente monástico, improvisado numa casa alugada, paga não sei como à cada mês pela Providência Divina, luta para existir uma Obra de Deus que sobreviveu ao nascimento Graças às mãos beatíssimas do Bem Aventurado João Paulo II, o Santo Súbito.

De fato, em 2003, precisamente aos 27 dias de janeiro, às 11 horas da manhã, horário de Roma, encontrava-se sentado à mesa do Gabinete Papal, feita com madeira nobre em tempos medievais, junto com o Papa João Paulo II, o Eparca Greco Melquita Católico do Brasil, Dom Fáres Maakaroum.

Foi nesta ocasião privilegiada da Visita Ad Limina que aconteceu um fato que, agora, mais do que nunca, devemos reportar com singularidade histórica. De fato, não foram poucas as vozes na Igreja que disseram-me da raridade de um privilégio desta natureza. Dom Fáres mesmo disse que um Cardeal da Cúria Romana haveria comentado com ele que o próprio Papa João Paulo II fizera isto apenas duas ou três vezes durante todo seu pontificado de 27 anos, o terceiro mais longo da história.

Mas, deixemos tais questões para os especialistas. A nós cabe agradecer perpetuamente ao Santíssimo Papa por conceder-nos a oportunidade de consumir nossas vidas insignificantes em favor da Santa Igreja. Obrigado Santo Súbito!

Segundo descreveu Dom Fáres, a respeito do referido encontro privativo com o Santo Padre, o Papa João Paulo II leu atentamente o documento que eu havia redigido meses antes, como proposta de trabalho na Igreja, tendo em vista a Fundação de uma nova comunidade monástica, com Carisma e Apostolado específicos.

Segundo o Arcebispo Melquita, a conversa privada com o Sumo Pontífice tinha previsão de duração entre 5 e 10 minutos. Tempo protocolar suficiente para apresentação do relatório da gestão de sua sede episcopal. Em razão, contudo, do documento que resumia em quatro pontos (Carisma, Missão, Apostolado e Espiritualidade), o Projeto da Fundação da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, Dom Fáres ficou num colóquio individual com o Papa, naquela manhã, quase 25 minutos.

Lembro-me vivamente do dia 29 de janeiro de 2003. Era um sábado, por volta de 22:30. Morávamos numa granja muito pobre no bairro Bethel, na periferia de Juiz de Fora/MG. O telefone tocou. Na outra linha, Dom Fáres, festivo e exultante:

_ “Querido, estou chegando agora do aeroporto de Guarulhos, vindo de Roma, com a mala numa mão e o telefone na outra. Tenho grandes notícias para ti. Foi lindo o encontro com o querido Papa. Ele é um santo homem de Deus. Fui à visita ad limina com os bispos de São Paulo e o Cardeal Cláudio Hummes. Houve um almoço com o Papa e todos nós, bispos de São Paulo. Antes do almoço, o Papa, sempre muito simpático, pediu a cada um de se apresentar. Quando falei que era Melquita, o Papa sorriu e disse: ‘ah! Melquita! Os Melquitas gostam de cantar!’. Ele sorriu e pediu que eu cantasse um canto para introduzir a Benção do almoço. Eu cantei e depois teve o encontro individual com cada Bispo.”

E, foi nesta conversa de sábado à noite por telefone, que Dom Fáres passou a narrar-me os detalhes do emocionante colóquio com o Papa, que acabou culminando num apoio incomum da parte de um Sumo Pontífice, conforme passarei a descrever abaixo.

Durante o assunto, enquanto o Papa João Paulo II - proclamado no dia de hoje, de maio de 2011, Bem Aventurado da Santa Igreja – ia lendo o documento que eu compusera em língua portuguesa, ia batendo carinhosamente uma de suas mãos sobre as duas mãos de Dom Fáres, apoiadas sobre a mesa antiqüíssima. Balançava a cabeça e repetia segundo testemunhou o arcebispo Greco Melquita: ‘Parabéns querido filho, querido irmão. A Igreja precisa de um trabalho como esse em nossos dias”.

Como não rememorar tão valioso momento com gigantesco entusiasmo, justamente no dia em que aquele magnífico Papa foi proclamado festivamente Beato da Igreja?!

Sim. É com inexplicável alegria que hoje, nesta data tão especial para Igreja, tornamos público alguns detalhes desse encontro histórico ocorrido no dia 27 de janeiro de 2003.

Ao fim do encontro ocorrido em 2003, entre o Eparca Melquita do Brasil e o Papa - que em 2011 virou Beato da Igreja - Sua Santidade fez uma oração e confiou à Trindade Santa o êxito desta incipiente Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster.

Dom Fáres, com sua peculiar simplicidade, perguntou: ‘Santidade, o Senhor não poderia nos dar essa Benção de uma maneira mais forte?!’ (e fez sinal solicitando uma assinatura). Ao que o Papa, gentilmente, procurou uma caneta tateando a mesa de seus seculares predecessores na Cátedra de Pedro. Com agilidade o Arcebispo tirou do bolso uma caneta (que posteriormente foi roubada de seus guardados pessoais) e ofereceu ao Pontífice, que sorriu, pegou e assinou: cum benedictione Joannes Paulus II...

Meu Deus! Eu parecia não acreditar no que estava ouvindo por telefone naquela noite de sábado, aos 27 dias de janeiro de 2003.

Prosseguiu Dom Fáres: ‘queridinho, fica feliz! Eu, Libanês, e o Papa, Polonês, estávamos conversando na vossa língua brasileira. Ele leu e assinou o que você escreveu!’

Oito anos se passaram desde então. Apenas em algumas ocasiões que julguei ser especial eu contei esse fato. Somente ano passado, em 2010, Dom Fáres segredou-me um preciosíssimo detalhe do encontro: o Papa havia chorado durante a conversa, devido à grande pressão internacional de setores hostis à Igreja, sobretudo, em campanhas difamatórias dirigidas contra padres em todo mundo, especialmente, na América do Norte, na ocasião.

Mas, hoje, prorrompendo a Festa da Divina Misericórdia, visto que este magnífico Papa foi declarado Bem Aventurado pela Santa Igreja Católica, decidi tornar público o fato através deste blog, publicando, ao final, inclusive, o Documento assinado pelo Papa.

O mesmo documento que anos adiante da assinatura do Papa Bem Aventurado, precisamente em 11 de Agosto de 2010 (Memória de Santa Clara), o Patriarca dos Melquitas, Sua Beatitude Gregórios III Laham, e o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, também assinaram, durante a visita Patriarcal em nossa modesta Sede provisória, evento que teve cobertura da TV Panorama (MGTV), afiliada da Rede Globo de televisão em Juiz de Fora e região.

O Papa Beato, que será Santo em breve, concedeu de punho próprio um privilégio especialíssimo à Obra que Deus suscitou na Manchester Mineira, a querida Juiz de Fora. E foi este primeiro privilégio papal que concedeu outros dois benefícios papais à esta mesma Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, plantada por Deus aqui na Zona da Mata Mineira. Mas este é assunto para outra época...

Tudo isto vai, pouco a pouco, entrando para os anais da história, vencendo a enxurrada de questionamentos severos contra o esforço de vidas simples que se doam na Igreja para levar a bom termo tão afortunado Dom de Deus.

Ao Bem Aventurado Papa João Paulo II, confiamos, a partir de hoje, mais que nunca, a proteção e o cuidado desta Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, para que possa lograr, na Igreja e no mundo, o Desígnio do Pater Noster, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e nosso.

Ora pro nobis Beato Joannes Paulus II.

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN


2 comentários:

  1. UM BOM DIA A TODOS
    PARABÉNS AOS PEQUENOS MONGES POR TÃO MAGINÍFICO TRABALHLO QUE O JOÃO DE DEUS CONTINUE DERRAMANDO SUAS BENÇÃOS SOBRE AS VIDAS DA CADA UM DE NÓS E JUNTO A DEUS SEDE SEMPRE NOSSO AMIGO E INTERECESOR
    PAZ E BEM A TODOS

    ResponderExcluir