Páginas


Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

JOÃO PAULO II, BEATO, E A NOVA FUTURA MONJA, PSICÓLOGA!

Ontem, dia 18 de maio de 2011, nossa pequenina comunidade monástica comemorou com a simplicidade concreta de sua incipiência, a memória do natalício do querido Beato João Paulo II, nosso melhor e maior benfeitor (cf. O Beato João Paulo II e a Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster) junto ao Pater Noster, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e nosso.

Como não registrar o fato de que um dos maiores “profetas” de nossos dias, o Papa Bem Aventurado, o querido João de Deus dos brasileiros, tenha sido precursor de um Sucessor que lhe foi o braço direito ao longo de todo seu magnífico pontificado?

Sim, o “Papa Profeta” foi auxiliado ao longo de todo seu pontificado por um dos maiores “doutores” de nossos dias, precedendo-o no Governo da Santa Igreja e, ainda enquanto seu corpo era velado por ocasião de sua Dormição, foi proclamado pelo povo como “Santo Súbito”, e obteve de Deus a Graça de “fazer” seu Sucessor no Trono Petrino um de seus principais colaboradores no zelo pela Reta Doutrina de Cristo e um dos mais brilhantes teólogos atuais: Sua Santidade o Papa Bento XVI!

Viva o papado na amizade espiritual profunda e fecunda desses dois Pontífices!

Um Grande Profeta e um Grande Doutor, precursores do terceiro milênio da era cristã com igual compatibilidade ministerial do galardão do texto que segue, indicado pela leitura extraída do Livro dos Atos dos Apóstolos, proposta ontem pela Liturgia Ocidental:

“Havia então na Igreja de Antioquia profetas e doutores, entre eles Barnabé, Simão, apelidado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.” (At 13, 1)

Olho para Igreja Primitiva e olho para Igreja Atual. Vejo, lá, Barnabé e Paulo. Vejo, cá, João Paulo II e Bento XI. Barnabé, um dos doze escolhidos venceu no núcleo apostólico as resistências naturais contra o antigo perseguidor dos primeiros cristãos, Saulo. E, assim, se fizeram grandes amigos anunciadores da Boa Nova.

João Paulo II e Bento XVI também venceram barreiras históricas para se unirem numa formidável fraternidade espiritual. O primeiro, polonês e o segundo alemão, ambos, contemporâneos da arrasadora segunda grande guerra mundial que assolou a Europa no século passado. À época da guerra o povo germânico de Ratzinger perseguiu o povo polaco de Woitila. Ambos, intimamente avessos ao ódio da guerra, foram reunidos pela Providência Divina para ajudar a Igreja a atravessar os percalços da história no pós guerra.

O Papa João Paulo II concedeu-nos duas Graças Pontificais: a aprovação do primeiro Documento da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster e a licença para que a Madre Paulina, religiosa da Ordem de Santa Clara, deixasse a clausura papal para fazer parte no núcleo desta Fundação Monástica.

O Papa Bento XVI, seguindo seu predecessor na docilidade para acolher o que Deus suscita no coração da Igreja em dias atuais, concedeu-nos também uma Graça Pontifical: a faculdade pontifícia para que eu, indigno primeiro padre dessa Obra de Deus, pudesse celebrar a Santa Missa em Rito Romano e a Santa e Divina Liturgia em Rito Bizantino (Greco Melquita).

Tudo isso é Graça! E Graça não para o benefício de nossas vidas, é bom que se registre, mas, para o bem da Igreja como dom para posteridade... aliás, é próprio de toda Obra de Deus existir não para o bem dos que a realizam, mas para o bem daqueles a quem ela é destinada. Do contrário seria obra do homem, ainda que boa para a humanidade.

Mas, a razão de estarmos dando o devido destaque à recordação do natalício do Beato João Paulo II, e ao venerável vínculo fraterno e espiritual com seu Sucessor na Cátedra de Pedro, é uma peculiaridade própria dos que tem vocação celeste. Explico-me. Aqui na terra nós, quando celebramos o natalício, somos presenteados. No Céu, quando os que tiveram a boa sorte de nascer, crescer, viver e morrer com Cristo e para Cristo são, eles, os primeiros organizarem dádivas em favor de nós, seus convivas peregrinos nesta vida que passa.

E foi isto que ocorreu ontem. O Beato João Paulo II separou para Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster uma dádiva especial, uma vocação singular. Ele que foi beneficiado com o dom da vida – e agora da vida eterna, depois de ter sido um dia também um nascituro na barriga de sua querida mamãe – separou do século uma jovem psicóloga, que até a celebração de ontem, às 19:15 horas, durante o Grupo de Kénosis, respondia pelo nome de batismo de Karla Cristina de Oliveira Negreiros.

Durante a Santa Missa de ingresso no noviciado canônico, recebeu o nome religioso de Irmã Joana Paula d’Arc, em honra ao Beato João Paulo II (doravante seu Padroeiro) e de Santa Joana D’Arc, a Santa Francesa que foi condenada por hierarcas impostores, que, por ciúmes e despeito a entregaram para ser queimada como bruxa e herege, sendo absolvida pela Santa Sé Apostólica com a Honra dos Altares 500 anos depois do truculento martírio.

Os nomes que compõem o novo nome que recebeu ontem a jovem psicóloga, que fora batizada Karla no ano de 1980, terão implicação no desafio que a aguarda na consecução dos Desígnios de Deus para sua vida religiosa, com grande significação simbólica para o passado, o presente e o futuro desta Fundação na Igreja.

Ela, em princípio, não obstante inicia o tempo forte de sua formação, assumirá os trabalhos de coordenação da Campanha Nacional em prol da Mulher Gestante e do Nascituro (cf. Lançamento da Campanha), que tem à frente a Co-Fundadora desta Obra, Madre Paulina do Pater Noster.

Parabéns Irmã Joana Paula d’Arc da Sagrada Paixão, pmPN!

Que seu padroeiro, o Beato João Paulo II, responsável pela existência desta Obra de Deus que a acolhe com benevolência e fraternidade, bem como a Santa Francesa Joana d’Arc, minha padroeira por devoção, sejam propícias nas necessidades materiais e espirituais de sua carreira monástica.

De minha parte, conte sempre com a amizade em Cristo e a paternidade n’Aquele que nos amou por primeiro, o Pater Noster, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo e nosso.

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

Nenhum comentário:

Postar um comentário