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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quem é o Menino?

Caros leitores do Blog,

Na postagem anterior (abaixo), deixei-lhes uma pequena reflexão como mensagem para o Natal que se aproxima, escrita e publicada em 22 de dezembro.

Hoje é dia 24 de dezembro de 2010 e o Natal já se aproximou...

E aproximou com a força inequívoca da verdade... De tal modo a proximidade do Natal surgiu-me - ao raiar destas vésperas natalinas – com a pujança do que ele significa na sua mais fecunda e autêntica essência, que tomo a liberdade de postar abaixo uma mensagem sobre a nobreza do Natal, inatingível na prática mesmo por aqueles que se dizem cristãos, enviada a mim hoje pela manhã por um grande amigo, Pe. Elílio de Faria Matos Júnior.

Apesar das ‘churumelas’ dos que se beneficiam da “sombra de Jesus” - que é muito boa, sim, mas, como dizia a querida Serva de Deus Lola (Floripes Dornellas), “ai de quem se vale dela para tirar proveito para si...” – fazemos valer este belo eco do verdadeiro cristianismo, bem concatenado nas sábias palavras do Reverendíssimo Pe. Elílio. Obrigado bom amigo, por compartilhar conosco a consciência da Verdade sobre o Menino Deus!

A todos, meu FELIZ NATAL!

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

Quem é o Menino?

(p/ Pe. Elílio de Faria Matos Júnior)

Quem é o Menino que celebramos no Natal? O que foi dele? Qual a sua ventura? Humanamente falando, a trajetória do Menino foi a de um fracassado. E em todos os sentidos. Nasceu pobre e marginalizado... Morreu como nasceu, desprezado e quase só. É que a silhuetas da cruz já se mostravam na manjedoura. A sua vida não foi fácil. Incompreensões, maledicências, insucessos, perseguições e fadigas não faltaram.

Ele é o “Pobre de Nazaré”, como diria o Frei Larrañaga. Na verdade, ele é o Rico que se fez Pobre. E na extrema pobreza manifestou a forma mais rica de amar. Em belas palavras, o Papa Bento XVI expressou-o muito bem: “Cristo ocupou o último lugar no mundo – a cruz – e, precisamente com essa humildade radical, redimiu-nos e ajuda-nos sem cessar” (Encíclica Deus caritas est, n. 35).

Tenho compreendido cada vez mais que é o amor que faz a Igreja. Não as honrarias, não os cargos, não as grandes realizações, não a carreira eclesiástica. É o amor. O amor que se faz pobre e é capaz de suportar as dores próprias e alheias com confiança e renúncia. O amor que enfrenta derrotas sem perder a força de continuar a caminhada, mesmo que às cegas. O amor que, através de pequenos gestos, difunde o acolhimento, intui a necessidade alheia e se faz próximo.

O amor, tenho aprendido, não é determinado pelo contentamento humano nem pela complacência nas realizações humanas, por mais nobres que sejam. Pode-se amar – e talvez só assim o amor aconteça perfeitamente – na extrema penúria, no sentimento de fracasso e na ânsia da solidão. Isso porque o amor é algo de outra ordem. De uma ordem que supera o entendimento das coisas sublunares.

Ama-se doando-se. E não se pode amar sem se doar. E doar-se é doído. Desse modo, compreendi que não é preciso estar “feliz” ou contente com as próprias realizações para amar. Muito ao contrário. A doação acontece no sofrimento, e sobretudo no sofrimento. Na fadiga, na doença, no desprezo, na exclusão, na provação... É sobretudo aí que o amor aparece. Ele não combina muito bem com o sentimento de altivez, de brio próprio e de complacência consigo mesmo.

O amor, de fato, é de outra ordem. São Paulo parece ter tentado expressá-lo, mas apenas elencou as suas manifestações sublimes, garantindo, contudo, que o amor é maior (cf. ICor 13, 1-13). É o amor que se manifestou corporalmente na manjedoura e que se doou até a morte de cruz que constrói a Igreja, não outra coisa. E ele é vitorioso, sempre!

Feliz Natal a todos!

Pe. Elílio de Faria Matos Júnior

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