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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A Grande Ilusão...

Para ser honesto com a realidade, a grande ilusão do ser humano contemporâneo desemboca numa pavorosa desilusão de sentidos vazios de nobreza e verdade. Mais que uma crise afundada na completa falta de fundamento ontológico do entendimento do homem a cerca de sua própria natureza, condição e verdade própria, trata-se de um mergulho existencial no nada...
Isto: o homem palmilha passo a passo os vazios individuais e coletivos. Atravessa os paralelos intangíveis da(s) consciência(s) numa busca que o leva, como cabe repetir num e noutro texto, de nenhum lugar para lugar nenhum.
Todos os parâmetros de realidade que o homem atual procura construir são, tristemente, falaciosos. São recheados de um estranho vento de inexistência num mar aberto de existências fadadas ao vazio dos sentidos. São paragens amorfas de compreensão para com: um de onde vim que não importa, de um permanecer fútil, até concluir um para onde ir completamente desconexo do real viver.
O homem tenta fugir da realidade construindo cada vez mais “castelos de areia” de novos sentidos sem sentido nenhum. Na grande maioria, virtuais. A própria razão de ser – primária e secundária – das coisas, já nem é mais sujeito, senão, mero objeto de sistemas binários que se reinventam mais do 1 para o 0 que do 0 para o 1.
Que isto significa? Tudo e nada. Aliás, do Todo UM para o nada ZERO. Mais ou menos isto, multiplicado e dividido, igual por todos.
Filosofia complexa à parte, vai o homem atual fazendo desconstruir – na medida em que tecnologicamente pensa construir – todos os sistemas que dizem que a verdade existe, muito para além do que se pode dizer ou compreender dela, nela mesma.
Se pudéssemos dar um nome a este processo de falência da humanidade, chamaríamos processo Pilatos. Afinal, na esteira de tamanho ceticismo – do viés moral da Revelação ao ético da construção do Conhecimento – o que é a VERDADE afinal?
Ela, a VERDADE relativizada por tão cruel sistema de ignorância racional, já não é matéria de investigação autêntica. Ela não só não é buscada, como não é amada. É ignorada pelos novos processos de conhecimento. É relegada ao ostracismo das “formas” caracterizadas pela deformação absoluta, em tudo. Em todos.
Queria dizer, ao começar a escrever este post, da grande ilusão dos meios e recursos usados, inclusive, para anunciar a Verdade que Se fez Carne... nem comecei e também já padeço os efeitos da desistência...
São tantas as ilusões que cercam as chamadas “ferramentas” tecnológicas de “evangelização”, que faz com que o “cristianismo” em voga busque mais a auto satisfação de cumprir esforços de conversão alheia, que não percebem ignorar – ampla e completamente – o seu mais potente e autentico processo intrínseco: a auto conversão.
O mundo todo quer influir na mudança do mundo. Ninguém quer, efetivamente, contribuir modestamente na transformação de si mesmo. E dá-lhe esforço coletivo, de novo, de nenhum lugar para lugar nenhum. Do nada para o nada, resumidamente.
Quem me lê poderá com muita facilidade vislumbrar um “Q” pessimista nas minhas considerações. Será fato isto? Que pensariam os mártires da primeira geração cristã, que invés de pretender mudar o mundo, vagavam de catacumba em catacumba, fazendo indizível esforço de escondimento para crescer na renúncia de si próprios, a fim de fazer glorificar em suas vidas o Cristo que glorificou Seu Pai?
Ah... - dirão os afoitos evangelizadores do sucesso que mais enxergam convertidos para própria causa “evangelizadora” que para a renúncia do seguimento – os tempos são outros...
É... de certo, para essas mentes conformadas com o formidável poder de descaracterização da época, o Evangelho, seguindo os tempos que são outros, talvez também devesse ser outro, né?!
Seja como for, na época do nada para o nada, do lugar nenhum para nenhum lugar, minha voz no deserto de uma época tão cheia de um si mesmo vazio de significado autêntico, seguirá buscando no alto de qualquer montanha um olhar para o horizonte, com o otimismo realista de vislumbrar, na história presente, um futuro próximo que irá melhorar, não antes sem piorar muitíssimo...
Embora possa parecer pessimista aos olhos de quem se pauta pela mecânica do grande vazio, posso garantir, meu otimismo é grande, maior inclusive que a Grande Ilusão, que, ao fim das contas, não é minha...
Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

Um comentário:

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