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Bem vindos ao blog do Frei Flávio Henrique, pmPN

Caríssimos(as),
é, sim, nosso objetivo, "provocar" a reflexão para poder confrontar o modelo mental instalado e o paradigma de conhecimento que se arrasta há mais de cinco séculos, na esteira do renascentismo, do humanismo, da reforma protestante, do iluminismo e de todo processo de construção do conhecimento que atenta contra a Razão sadia - que inexiste sem o discurso metafísico - e contra a Verdadeira Fé, distorcida pelos pressupostos equivocados das chamadas nova exegese e nova teologia. (Ler toda introdução...)


* "PROVOCAÇÕES" MAIS ACESSADAS (clique no título):

*1º Lugar: Arquidiocese de Juiz de Fora reconhece avanço da Obra do Pater Noster...

*2º Lugar: Lealdade, caráter e honestidade... no fosso de uma piada!

*3º Lugar: Fariseu ou publicano, quem sou?

*4º Lugar: Retrospectivas e balanços de fim de ano...

*5º Lugar: “A sociedade em que vivemos”: um big brother da realidade...

* "PROVOCAÇÕES" SUGERIDAS:

*Em queda livre na escuridão...

*Somos todos hipócritas... em níveis diferentes, mas, hipócritas!

*Vocação, resposta, seguimento...

*O lugar da auto piedade...

*A natureza íntima da corrupção...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eparca Melquita envia bela carta de apoio a Campanha Nacional

Dom Fáres Maakaroun, Eparca da Igreja Greco Melquita Católica no Brasil, nosso aliado na Fundação da Obra dos Pequenos Monges do Pater Noster, responsável por apresentar ao Papa João Paulo II – em janeiro de 2003, durante visita ad limina – o primeiro documento da Obra, de minha autoria, que fora assinado pelo Sumo Pontífice na ocasião, parabenizou a Madre Paulina do Pater Noster (outra co-fundadora) pelo êxito em levar ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher a inusitada proposta de tratar como “direito natural e inalienável da mulher a defesa da vida em seu ventre”.

Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

Querida filha, Madre Paulina

Muito me faz feliz essa oportunidade que a Providência Divina lhe ofereceu, em poder agir na Defesa da Vida. Afinal, como sabemos, lamentavelmente vivemos num tempo em que algumas pessoas não valorizam TODAS as formas humanas de vida. Elas querem selecionar e escolher quais indivíduos têm valor. E por isso, podemos concluir que, não podemos diminuir o valor de uma categoria de vida humana, os não-nascidos, sem diminuir o valor de TODA a vida humana. Notamos que todos os que defendem o aborto já nasceram.

É claro que para defender o aborto é preciso não ter sido abortado. Jamais saberemos a opinião dos milhões que foram arrancados das barrigas de suas mães e jogados no lixo ou incinerados.

Alguns homens não podem considerar-se acima do Bem e do mal e BENFEITORES da humanidade por defenderem “os direitos da mulher sobre o próprio corpo”. Observam e julgam a Humanidade “DE FORA”, como se dela não fizessem parte.

Fico surpreso e estranho muito, é que, justamente, numa época em que surgem as justas revoltas contra discriminações de toda ordem: cor, raça, preferência sexual, credo e a defesa das espécies animais em risco de extinção, seja defendida esta cruel discriminação dos não-nascidos. Ou no dizer de uma jovem grávida: “NESTA SOCIEDADE SALVAMOS BALEIAS, LOBOS DA FLORESTA E ÁGUIAS E ATÉ MESMO GARRAFAS DE COCA-COLA. NO ENTANTO, TODO MUNDO QUERIA QUE EU JOGASSE MEU BEBÊ NO LIXO”.

Pois se É VERDADE que a Humanidade convive com o aborto, desde o início dos tempos, É VERDADE também que só, na segunda metade do século passado, esta modalidade de genocídio passou a contar com instituições ricas e bem organizadas a defendê-la.

Antes se praticava o aborto, às escondidas ou às claras, mas tratava-se de uma questão individual. Havia leis, regulamentando o aborto, que variavam de país para país, mas só, recentemente, o tema tornou-se “um grave problema de saúde pública”.

Evidentemente, não quero polemizar sobre este assunto, nem mesmo as questões biológicas e embriológicas envolvidas, de quando começa a Existência Humana. Somos Religiosos, e acreditamos no Milagre da Vida, no momento da concepção. E SÓ ISTO BASTA.

É muito fácil ser a favor do aborto: basta assinar manifestos e propor leis, sem o ônus de ter que realizar o ato de enfiar um instrumento no útero de uma mulher e estraçalhar o feto que lá se encontra, ou aspirá-lo aos pedaços. E é por isso mesmo, que fico INDIGNADO com o argumento, que já tive que enfrentar em diversas discussões, de que cada um tem direito de fazer o que bem entende com o próprio corpo e as autoridades políticas e religiosas não devem interferir em SUA SOBERANA VONTADE.

É claro que os que possuem alguma inteligência sabem que não estamos lidando com um corpo neste caso, mas DOIS OU MAIS! E escondem, maliciosamente, este fato, pois ao não fazer terão que enfrentar o argumento de que o feto também tem direito ao seu corpo; e enquanto NÃO nascer e NÃO tiver discernimento, alguém DEVE defender seus direitos em seu nome.

Da mesma forma é fácil ser contra o aborto, somente assinando manifestos e propondo leis.

Para as mulheres de posses, tanto faz o que se resolva, já que continuarão, se o desejarem, abortando em luxuosas clínicas e, caso optem por criar seus filhos, será com todo o conforto, em boas escolas, com planos de saúde de primeiro mundo.

O problema reside, exatamente, nas moças pobres, solteiras, estupradas, abandonadas pelo pai dos filhos, se é que sabem de quem se trata, e até por famílias que exigem o aborto, para evitar a “vergonha” de ter filhas mães solteiras.

Apenas ser contra o aborto e deixá-las ao léu, além de ser desumano, fornece munição aos defensores do aborto que usam, exatamente, este argumento. para defender seus pontos de vista “sociais”.

Este é um dos fortes argumentos a favor do aborto: apelar para a “caridade” quando falam das condições precárias de vida que estas crianças terão, quantas sobreviverão.

Recuso-me, terminantemente, a sequer discutir a afirmação de que: “a aprovação do aborto é necessária, pois os ventres das mulheres faveladas são verdadeiras fábricas de bandidos”!

Somos religiosos e isso Basta para acreditar no que o homem tem de Melhor: Sua Imagem e Semelhança com Deus.

E sempre existe algo a ser feito, sempre existirão pessoas, abnegadas e esforçadas, desenvolvendo atividades de acolher moças, nessas condições precárias que, não obstante, PREFEREM TER SEUS FILHOS.

Sendo assim, demos Graças ao Dom da Vida que desfrutam todas as mulheres grávidas e sejam respeitadas para reafirmarem o seu compromisso com a DIGNIDADE de cada ser humano e a SANTIDADE de toda vida humana.

São Paulo 15 de Março de 2011

Minha Benção Apostólica

Dom Farès Maakaroun.

Arcebispo da Igreja Católica Apostólica Greco Melquita

Um comentário:

  1. Olá
    Revº Frei, Sou Aiuruocano, lembro-me do senhor na ordenação de Frei Lindomar, ocasião na qual tiramos uma foto atrás da igreja.
    Belo blog, eu admiro por demais a igreja Greco-melquita, pelo tradicionalismo e seriedade.
    visite meu blog: www.aiuruocatoliconline.blogspot.com

    Um grande abraço.

    Dominus Vobiscum!

    Voc. Vitor Hugo Andrade Maciel

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